GAYS QUE PREFEREM OS HÉTEROS
Bem, apesar do título, hétero aqui é bastante subjetivo.
Ao menos na minha concepção.
Mesmo que o cara seja o maior pegador de mulher da área, seja casado, casado com dezenas de amantes...
Meu amigo, o gay cantou e ele topou...
É no mínimo bi.
Apesar da cultura nacional de que homens ativos nas relações homoafetivas são héteros, não caiam nessa, garotas.
Se o cara de vez em quando dá umas pegadas num c... masculino cheio de cabelo, e curte uma linguada de um outro homem no pipi dele, ele é bi, pra não dizer gay mesmo.
Sempre escutei das bocas dos meus amigos homossexuais que o mundo é gay.
Não existe homem hétero.
Somos meras coadjuvantes nesse mundo do sexo e do prazer. São os homens, bixas ou não que o domina.
E toda essa perseguição histórica contra o prazer e a liberdade feminina em fazer sexo, é para não ter concorrência mesmo.
Viemos ao mundo apenas para parir, e estragar a festa deles. Infelizmente.
Dizem que esse preferência é comum em gays que "acabam de se descobrir gays", jovens, que por alguma razão desconhecida pra mim, não querem se relacionar com seus iguais.
Nem sempre é uma fase.
Conheci homossexuais cascudos que se relacionavam com homens héteros(?), e tinham mais de 20 o 30 anos de experiência na área.
Embora seja uma atividade muito perigosa.
O Jabá era um pai de santo que foi freguês do meu pai.
Só fui em uma macumba dele, e foi horrível.
Uma turma de moleques ficou zoando a macumba inteira.
Um frio tétrico, todo mundo de casaco e calça, touca e luva. Por isso que uma adolescente me chamou muito atenção. Não por causa de alguma moral embutida em mim, mas pela pequenês das suas roupas, naquela noite de inverno rigoroso. Um bustiê e um shortinho.
Ela em pé assistindo a macumba e um moleque, da metade do seu tamanho, agarrado a sua cintura. Talvez ele fosse o seu casaco...
Terminada a macumba, com o dia amanhecido, os presentes começam correr para fora, não que o Jabá estivesse os expulsando-os. Nada disso.
Para os poucos que ficaram em seus lugares, souberam do ocorrido porque pessoas retornaram para contar:
"Os garotos estão enchendo a garota de porrada lá fora.!"
A mesma das roupas minúsculas em temperaturas baixíssimas para os padrões fluminenses.
Ao meu lado estava a mãe dela, resmungando, talvez não tivesse caído a ficha ainda:
_Se for com a minha filha, tem que bater em mim primeiro, quero ver tentar!
Os tapas na cara da garotas eram tantos e tão fortes, que de dentro do barracão os escutavam.
Foi quando eu fui ver. A jovem estava caída no chão, ainda apanhando.
Parece que ela se recusou a fazer sexo com eles.
Não houve quem defendesse a menina.
Pelo contrário, começaram a dizer que ela passou a noite toda dando para meninos num cantinho do barracão. E quando chegou na vez dos baderneiros, fez doce...
Jabá morreu pouco depois da sua desastrosa saída de yaôs. Eram dois. Um Ogum e um Obaluaê. Não que o toque não fosse ruim, mas esses moleques atazanaram a macumba inteira.
Um deles até queria invadir o banheiro onde eu estava. Telma não permitiu, quando saí, ele se desculpou, e disse que se soubesse que era eu, nem teria tido a ideia.
Não, eles nunca tinham me visto antes. Eu não os conhecia.
Jabá foi assassinado no próprio barracão.
Estava se envolvendo com um homem casado com mulher. E a esposa não deixou barato.
O caso do meu irmão é ainda mais bizarro.
Mesmo não sendo crime e cheio de tabu nos anos 80, o fato do meu irmão de quase 30, se envolver apenas com moleques de 12, 13 ou 14, me causava asco.
Em um deles, o pai soube, e deu queixa na delegacia.
O delegado pra variar, debochou da queixa do pai, e deu de ombros. Isso salvou o Almir. Mas ele não aprendeu, porém, de vez em quando, quando não estava a comprar amantes mirins, pois esses moleques não eram de todo trouxas, ele se relacionava com homens na maioridade, porém héteros(?)
O mais esquizofrênicos de todos, eram de um garoto, com quem Almir estava morando. Nos finais de semana, o moleque nos seus recém inaugurados 18 anos, exigia dinheiro do Almir para sair com a sua noiva, "o amor da sua vida", na cara dura. E o Almir liberava.
Afinal, o dinheiro não era dele.
Almir roubava o próprio pai, e roubava muito. Nesses áureos tempos de roubalheira, levando seu Miro a falência e total descrédito no ramo, a casa do Almir era uma casa da mãe Joana. Cheia de gente, com comida farta, e até hóspedes que apareciam do nada.
Um dia, o "amor da sua vida" engravida.
E o que o namorado do Almir faz?
A leva pra morar com ele, junto com o Almir.
A menina chega lá iludida. Achando que a casa e tudo que havia lá dentro, era do seu noivo. Que quem morava de favor era o Almir, um "amigo" do seu noivo, que por consideração e pena, seu amado o recebeu na sua casa.
Óbvio que a convivência foi um inferno. A garota vivia falando impropérios para o Almir, na tentativa de fazê-lo sair "da casa deles".
Até que um dia ele perdeu a paciência e falou parte da verdade. Disse que a casa era dele, assim como tudo que está dentro dela. Não falou do caso que ele tinha com o noivo dela, nem que era ele que bancava os encontros dos dois financeiramente.
O casal acabou partindo.
E Almir continuou com suas caçadas.
Lembro do Robson. Mesmo esquema. Amor e dinheiro. Parecia um namoro em família, pois a mãe do Robson, apoiava o relacionamento do filho.
Até que o Almir o flagrou com sua namorada de mais de dois anos...
Para esses casais, eu estou pouco me lixando.
São adultos, e apesar das besteiras, sabem o que estão fazendo, e possuem consciência do que pode acarretar suas escolhas.
Tenho pena é da namorada/companheira/noiva/esposa.
Em 99% dos casos, ela nunca desconfia, não sabe de nada.
Tanto que no advento da AIDS, não era em si as prostitutas, o grupo de risco maior. Eram as esposas.
Mulheres que por toda sua vida, tiveram apenas um homem, e se descobriram soro positivo, porque os companheiros de 15, 20 anos, transavam com outros homens.
Lendo o depoimento de muitas delas. Quando a doença se manifestou, foram elas as julgadas pela famíia do marido. Sogros e cunhados que a culpavam pela doença dele.
Ser mulher é uma merda.
Bem, apesar do título, hétero aqui é bastante subjetivo.
Ao menos na minha concepção.
Mesmo que o cara seja o maior pegador de mulher da área, seja casado, casado com dezenas de amantes...
Meu amigo, o gay cantou e ele topou...
É no mínimo bi.
Apesar da cultura nacional de que homens ativos nas relações homoafetivas são héteros, não caiam nessa, garotas.
Se o cara de vez em quando dá umas pegadas num c... masculino cheio de cabelo, e curte uma linguada de um outro homem no pipi dele, ele é bi, pra não dizer gay mesmo.
Sempre escutei das bocas dos meus amigos homossexuais que o mundo é gay.
Não existe homem hétero.
Somos meras coadjuvantes nesse mundo do sexo e do prazer. São os homens, bixas ou não que o domina.
E toda essa perseguição histórica contra o prazer e a liberdade feminina em fazer sexo, é para não ter concorrência mesmo.
Viemos ao mundo apenas para parir, e estragar a festa deles. Infelizmente.
Dizem que esse preferência é comum em gays que "acabam de se descobrir gays", jovens, que por alguma razão desconhecida pra mim, não querem se relacionar com seus iguais.
Nem sempre é uma fase.
Conheci homossexuais cascudos que se relacionavam com homens héteros(?), e tinham mais de 20 o 30 anos de experiência na área.
Embora seja uma atividade muito perigosa.
O Jabá era um pai de santo que foi freguês do meu pai.
Só fui em uma macumba dele, e foi horrível.
Uma turma de moleques ficou zoando a macumba inteira.
Um frio tétrico, todo mundo de casaco e calça, touca e luva. Por isso que uma adolescente me chamou muito atenção. Não por causa de alguma moral embutida em mim, mas pela pequenês das suas roupas, naquela noite de inverno rigoroso. Um bustiê e um shortinho.
Ela em pé assistindo a macumba e um moleque, da metade do seu tamanho, agarrado a sua cintura. Talvez ele fosse o seu casaco...
Terminada a macumba, com o dia amanhecido, os presentes começam correr para fora, não que o Jabá estivesse os expulsando-os. Nada disso.
Para os poucos que ficaram em seus lugares, souberam do ocorrido porque pessoas retornaram para contar:
"Os garotos estão enchendo a garota de porrada lá fora.!"
A mesma das roupas minúsculas em temperaturas baixíssimas para os padrões fluminenses.
Ao meu lado estava a mãe dela, resmungando, talvez não tivesse caído a ficha ainda:
_Se for com a minha filha, tem que bater em mim primeiro, quero ver tentar!
Os tapas na cara da garotas eram tantos e tão fortes, que de dentro do barracão os escutavam.
Foi quando eu fui ver. A jovem estava caída no chão, ainda apanhando.
Parece que ela se recusou a fazer sexo com eles.
Não houve quem defendesse a menina.
Pelo contrário, começaram a dizer que ela passou a noite toda dando para meninos num cantinho do barracão. E quando chegou na vez dos baderneiros, fez doce...
Jabá morreu pouco depois da sua desastrosa saída de yaôs. Eram dois. Um Ogum e um Obaluaê. Não que o toque não fosse ruim, mas esses moleques atazanaram a macumba inteira.
Um deles até queria invadir o banheiro onde eu estava. Telma não permitiu, quando saí, ele se desculpou, e disse que se soubesse que era eu, nem teria tido a ideia.
Não, eles nunca tinham me visto antes. Eu não os conhecia.
Jabá foi assassinado no próprio barracão.
Estava se envolvendo com um homem casado com mulher. E a esposa não deixou barato.
O caso do meu irmão é ainda mais bizarro.
Mesmo não sendo crime e cheio de tabu nos anos 80, o fato do meu irmão de quase 30, se envolver apenas com moleques de 12, 13 ou 14, me causava asco.
Em um deles, o pai soube, e deu queixa na delegacia.
O delegado pra variar, debochou da queixa do pai, e deu de ombros. Isso salvou o Almir. Mas ele não aprendeu, porém, de vez em quando, quando não estava a comprar amantes mirins, pois esses moleques não eram de todo trouxas, ele se relacionava com homens na maioridade, porém héteros(?)
O mais esquizofrênicos de todos, eram de um garoto, com quem Almir estava morando. Nos finais de semana, o moleque nos seus recém inaugurados 18 anos, exigia dinheiro do Almir para sair com a sua noiva, "o amor da sua vida", na cara dura. E o Almir liberava.
Afinal, o dinheiro não era dele.
Almir roubava o próprio pai, e roubava muito. Nesses áureos tempos de roubalheira, levando seu Miro a falência e total descrédito no ramo, a casa do Almir era uma casa da mãe Joana. Cheia de gente, com comida farta, e até hóspedes que apareciam do nada.
Um dia, o "amor da sua vida" engravida.
E o que o namorado do Almir faz?
A leva pra morar com ele, junto com o Almir.
A menina chega lá iludida. Achando que a casa e tudo que havia lá dentro, era do seu noivo. Que quem morava de favor era o Almir, um "amigo" do seu noivo, que por consideração e pena, seu amado o recebeu na sua casa.
Óbvio que a convivência foi um inferno. A garota vivia falando impropérios para o Almir, na tentativa de fazê-lo sair "da casa deles".
Até que um dia ele perdeu a paciência e falou parte da verdade. Disse que a casa era dele, assim como tudo que está dentro dela. Não falou do caso que ele tinha com o noivo dela, nem que era ele que bancava os encontros dos dois financeiramente.
O casal acabou partindo.
E Almir continuou com suas caçadas.
Lembro do Robson. Mesmo esquema. Amor e dinheiro. Parecia um namoro em família, pois a mãe do Robson, apoiava o relacionamento do filho.
Até que o Almir o flagrou com sua namorada de mais de dois anos...
Para esses casais, eu estou pouco me lixando.
São adultos, e apesar das besteiras, sabem o que estão fazendo, e possuem consciência do que pode acarretar suas escolhas.
Tenho pena é da namorada/companheira/noiva/esposa.
Em 99% dos casos, ela nunca desconfia, não sabe de nada.
Tanto que no advento da AIDS, não era em si as prostitutas, o grupo de risco maior. Eram as esposas.
Mulheres que por toda sua vida, tiveram apenas um homem, e se descobriram soro positivo, porque os companheiros de 15, 20 anos, transavam com outros homens.
Lendo o depoimento de muitas delas. Quando a doença se manifestou, foram elas as julgadas pela famíia do marido. Sogros e cunhados que a culpavam pela doença dele.
Ser mulher é uma merda.
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