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Mostrando postagens de outubro, 2019
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ESSA É PRA CASAR Nos anos 90, no auge da bunda music, Luciano Huck, o pai da Tiazinha e da Feiticeira, duas das maiores atrações vazias bundísticas e sem conteúdo da história, onde no quesito baixaria, só perdia para a Banheira do Gugu, onde o papel delas alí era incitar a masturbação masculina de um páis inteiro, na Globo ele criou o concurso ESSA É PRA CASAR Uma qualificação pejorativa e patriarcal, que até hoje ainda domina as escolhas dos homens, embora atualmente, os critérios sejam mais subjetivos ou se quiser entender assim, democráticos. Antes a menina pra casar, seguia uma regra básica: virgindade. Moça pra casar não dava a buceta. Também tinha outras regras menores, passada de mãe pra filha, alguns “testes” de avaliação que o garoto fazia em sua namorada durante o relacionamento, como passar a mão nos peitinhos ou uma cosquinha naquele lugar. Patricia, uma garota que estudou comigo no básico do CENI, parecia ser uma dessas. Bonitinha, recatad
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AS ARMAS E EU Não sei manusear uma arma. Na verdade já peguei em uma mas não atirei. Meu pai além de ser um comerciante, ele também fazia penhores. Lembro que havia um quartinho cheio de traquitanas penhoradas por pessoas que na sua maioria esmagadora, nunca mais voltavam. Soube que algumas desapareciam, mesmo tendo antes uma amizade com o velho. Acredito que no meio desse montante, havia muitas armas. A maioria 38 e espingardas. Lembro que às vezes ele levava fumo também. Quando um cara penhorou uma máquina fotográfica Love descartável, já usada. Ele não sabia... Meu pai fazia o que todo pai de família deve fazer. Demostrar as armas para os filhos, ensinar a manusear, eu acho que ele ensinava... A verdadeira impressão que tenho, que ele, machista e patriarcal até a última instância, acreditava que seus filhos homens já nasciam sabendo. Não sei, posso tá sendo injusta. Seja como for, na maioria das vezes a arma pouco serviu para sua defesa. Não era um assaltante qu
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MOMENTO BIZARRO DA VIDA DA ANITA CONFUSA Nunca fui aquele irmão que faz de tudo para ver o outro apanhar dos pais, e quando este apanha, se delicia com a punição do mesmo. Mas... Também não fui santa. Se a culpa era minha, mas por alguma razão qualquer, um dos meus pais culpava o outro, calada ficava. Afinal, eu apanhei em várias situações parecidas. Sou a favor de uns tapas. Dependendo, até de uma coça. Mas ela não deve ser coriqueira, usual, e somente depois de vários avisos e castigos que não conseguiram corrigir a criança. Todavia... No caso da minha casa, as surras foram dadas mas pela impaciência dos meus pais no momento, e no caso do meu pai, a maioria foi por pura exibição. Ele gostava de bater nos filhos, na frente das visitas e parentes. Era o momento de mostrar a uma constrangida presença, que ele era o macho alfa da casa, o chefe, que aquela família vivia o patriarcado puro. Mesmo assim... A surra que mais me deixou dúvidas ou perpléxa f