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Mostrando postagens de 2021
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    FELIZ ANO VELHO   Bom livro, recomendo.   Tia Leninha sempre é um tema recorrente nas minhas crônicas. Ela é um grande exemplo de como eu insistia em manter relacionamentos com pessoas tóxicas, arrogantes, falsas, fofoqueiras. Muitos me avisavam que fulano ou fulana não é minha amiga(o), que estavam falando mau de mim , a poucos metros de distância, mas eu não dava muita bola, por não considerar um “amigo”. Amigo de fé, amigo verdadeiro. Embora que, na boca dessas pessoas, qualquer banalidade dita em uma conversa leve, sem grandes temas e profundo, pode virar motivo de chacota, acusações, fofocas, encrencas. Leninha é um exemplo típico. Falsa Fofoqueira Arrogante Um ser que no seu pior momento financeiro, sem muita das vezes sem ter o que comer, fazia questão de se desfazer de qualquer ajuda que recebia. Falava muito mal. Reclamava. Parecia que estava tendo um piripaque. Se eu trazia um frango, ela reclamava que deveria ter trazido carne, se trazia queijo
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Vim desejar um bom natal e boas festas. Eu queria fechar o ano com um conto, estava até escrevendo, mas fiquei muito, muito doente mesmo. Embora no momento eu agora possa sair da da cama, antes foram quase 3 dias de febre intermitente, dores de cabeça e dores no corpo, ainda não estou bem. Prometo voltar ano que vem e iniciando 2022 com um conto raiz meu. Muito terror, humor negro e final surpreendente. Obrigado a todos que me acompanharam nesse horrendo 2021. 
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  VOCÊ NASCEU MULHER, E A AGORA? Filhos da esperança. Quando o choro de um bebê para uma guerra.   Algumas religiões de forma explícita ou nas entrelinhas de seus livros sagrados, classificam as mulheres como um ser inferior, criado para servir ao homem. A verdade é, embora atualmente neguem isso, mulher é o ser humano que nasceu com útero. Não aceite e nem se submeta as “novas regras da biologia’ e do feminismo atual que dizem que mulher é conceito. Mulher não tem piroca, não é um ser construído socialmente. Essas sanhas do novo feminismo estão encurralando a mulher a cada vez mais num dia a dia de constrangimento, onde ela, num momento íntimo e frágil da sua vida, poderá ser atacada por um ser que desde cedo foi nutrido por testosterona, mas forte, e com piroca, dentro dos banheiros, onde suas conquistas olímpicas serão apagadas por esses homens (que se consideram mulheres), pouco a pouco tomarão o seu lugar. Obviamente, uma mulher pode não querer se relacionar com home
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SANTA INTERNET, BATMAN! Sabe, eu poderia me sentir uma especial entre babacas, ignorantes e preconceituosos, mas quando se é única em seu meio, os valores se invertem.   Quem me acompanha aqui sabe o quanto era difícil ser considerada pela minha família e amigos. Pessoas que julguei serem meus amigos, descobri que pelas minhas costas, não me levavam a sério, zombavam e riam de mim. Isso doía. Da minha família nunca esperei grande coisa, e posso ter realmente as minhas paranoias, e saibam que morrerei com elas. Nunca tive dinheiro para pagar um psicólogo ou um psiquiatra. O plano de saúde só cobria neurologia e tomei trauma deles. O primeiro, ainda na infância, implorei a minha Tia Nair que me parasse de me levar pra esse cara, se ele queria me enlouquecer de verdade, quase conseguiu. Adulta e sem opções, procurei outro. Receitou-me um tarja preta que me fez ter ainda mais pavor desses remédios: Paralisia do sono e pesadelos semanais! Além da eterna sensação de boca seca
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A PIOR PIZZARIA DO MUNDO   Em Breve, Um Mundo Sem a Pizza Como a Conhecemos Hoje.   Meus pais simples, não tinham o costume se sair. No máximo visitar um parente e, se a gente enchesse o saco deles por quase um mês, ir à praia... Éramos convidados para casamentos, aniversários, mas eles nunca iam. A não ser se fosse um casamento ou aniversário de parente. Meus pais eram bem na deles, e desconfiados.  Lembro-me de uma antiga empregada que veio nos visitar, passou o dia inteiro com a minha mãe conversando, fazendo companhia para ela, naquele lugar isolado que era o sítio. Fez questão de se despedir de mim ao partir. Assim que ela se foi, minha mãe retomou aquela cara amarrada de sempre, e de forma bem desprezível, falou: _Veio aqui atrás de presente! E não fomos. Não posso dá certeza se eles, como casal saía. Eu não me lembro de esperar meus pais em casa. Nunca saiam juntos. Ou saia minha mãe ou saía o meu pai.   Com a morte de D. Aparecida e o devaneio das
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O ESPELHO   Quando eu era criança, havia em todos os mercados, até mesmo em grandes redes da época, como as Sendas, atual Extra, um macarrão que era vendido a granel. Você pedia para o atendente, e ele colocava dentro de um saco de papel, o quilo pedido. Era um macarrão sem marca, e que possuía todos os tipos de macarrão. Obviamente não podia escolher, pois estava tudo misturado: espaguete, parafuso, ninho, talharim, canelone, concha e outros “macarrãozinhos de sopa”. Era bem baratinho e sempre havia uma dona de casa comprando dele. Não temo em dizer que esse macarrão, oriundo de embalagens rasgadas e de massas próximas do vencimento: Nunca matou alguém.   Infelizmente ele desapareceu. Provavelmente sob os rigores da vigilância sanitária. A mesma que ordena que legumes em vias de vencimento sejam jogados no lixo e não doados. A mesma que implica com os queijos caseiros. Sim, precisamos dela, embora o abuso de poder e o excesso de regulações seja basicamente a regr