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Mostrando postagens de 2019
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OPINIÃO LIVRE NUMA FAMÍLIA PATRIARCAL A professora/diretora Regina tinha características homossexuais claras. Não precisava ser da trupe, para se reconhecer que aquela mulher era sapatão. Mas nos anos 80, não havia esse reconhecimento descarado, não havia esse "radar". Mesmo porquê, homossexualismo feminino, era "raro" e escondido. Mesmo quando um mulher se comportava e se vestia como homem, não havia o questionamento público ou até mesmo a maldade em apontar o dedo na mulher que gostava de mulher. Regina tinha cara de braba, séria, cabelo curto, além de outros trejeitos. Não sei se é por causa da moda da época, mas ela usava muito calças de lycra nas cores claras e berrantes. Que sabemos nós, não ser uma roupa própria para o dia a dia, até em academias ela não fica bem. Pois marca demais o corpo. Regina ainda usava camisas curtas, a impressão que tinha, é que ela gostava de exibir o seu "testão", a buceta mesmo. Era o equivalente ao Eliezer, qu
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ESSA É PRA CASAR Nos anos 90, no auge da bunda music, Luciano Huck, o pai da Tiazinha e da Feiticeira, duas das maiores atrações vazias bundísticas e sem conteúdo da história, onde no quesito baixaria, só perdia para a Banheira do Gugu, onde o papel delas alí era incitar a masturbação masculina de um páis inteiro, na Globo ele criou o concurso ESSA É PRA CASAR Uma qualificação pejorativa e patriarcal, que até hoje ainda domina as escolhas dos homens, embora atualmente, os critérios sejam mais subjetivos ou se quiser entender assim, democráticos. Antes a menina pra casar, seguia uma regra básica: virgindade. Moça pra casar não dava a buceta. Também tinha outras regras menores, passada de mãe pra filha, alguns “testes” de avaliação que o garoto fazia em sua namorada durante o relacionamento, como passar a mão nos peitinhos ou uma cosquinha naquele lugar. Patricia, uma garota que estudou comigo no básico do CENI, parecia ser uma dessas. Bonitinha, recatad
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AS ARMAS E EU Não sei manusear uma arma. Na verdade já peguei em uma mas não atirei. Meu pai além de ser um comerciante, ele também fazia penhores. Lembro que havia um quartinho cheio de traquitanas penhoradas por pessoas que na sua maioria esmagadora, nunca mais voltavam. Soube que algumas desapareciam, mesmo tendo antes uma amizade com o velho. Acredito que no meio desse montante, havia muitas armas. A maioria 38 e espingardas. Lembro que às vezes ele levava fumo também. Quando um cara penhorou uma máquina fotográfica Love descartável, já usada. Ele não sabia... Meu pai fazia o que todo pai de família deve fazer. Demostrar as armas para os filhos, ensinar a manusear, eu acho que ele ensinava... A verdadeira impressão que tenho, que ele, machista e patriarcal até a última instância, acreditava que seus filhos homens já nasciam sabendo. Não sei, posso tá sendo injusta. Seja como for, na maioria das vezes a arma pouco serviu para sua defesa. Não era um assaltante qu
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MOMENTO BIZARRO DA VIDA DA ANITA CONFUSA Nunca fui aquele irmão que faz de tudo para ver o outro apanhar dos pais, e quando este apanha, se delicia com a punição do mesmo. Mas... Também não fui santa. Se a culpa era minha, mas por alguma razão qualquer, um dos meus pais culpava o outro, calada ficava. Afinal, eu apanhei em várias situações parecidas. Sou a favor de uns tapas. Dependendo, até de uma coça. Mas ela não deve ser coriqueira, usual, e somente depois de vários avisos e castigos que não conseguiram corrigir a criança. Todavia... No caso da minha casa, as surras foram dadas mas pela impaciência dos meus pais no momento, e no caso do meu pai, a maioria foi por pura exibição. Ele gostava de bater nos filhos, na frente das visitas e parentes. Era o momento de mostrar a uma constrangida presença, que ele era o macho alfa da casa, o chefe, que aquela família vivia o patriarcado puro. Mesmo assim... A surra que mais me deixou dúvidas ou perpléxa f
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VERÕES 90 A cada verão, ocorre o fenômeno de emburrecimento social. Se fosse um fenômeno cíclico de estação, eu não me importava, mas desde o início dos anos 90, a cada verão ficamos cada vez mais burros, cada vez mais contrários a nossa realidade, cada vez mais cegos ao qua acontece diante de nós, cada vez mais tolerante com o que há de pior na sociedade, como por exemplo a pedofilia. Os anos 90, foi a pá de cal para o que nos tornaríamos logo a seguir. a colheita e também a semeadura. Os anos de ditadura militar, nos fez tornar distantes e apáticos da política, nos anos 90, Gramsci colhia os seus primeiros frutos. Não éramos apenas indiferentes e apáticos, nos tornamos burros e defensores ferrenhos dessa ignorância que acomete hoje, quase a metade da população, sendo que entre a classe artística e a midiática, ele é quase 99%. Pessoas que se tornaram ricas com o seu trabalho, que pagaram 2 milhões por uma casa em portugal, e faz vídeo questionado a razão do pinto
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A HISTÓRIA DE BETO Beto é um viadinho que conheci nos meus tempos em que frequentava a macumba. Ele foi o segundo caso do meu irmão Almir. O primeiro foi o Eriveltom. Vou falar do Eriveltom um pouquinho: Tudo que sei é por convivência e por dizeres de terceiros. Não vou aqui questionar se as pessoas nascem gay ou se tornam gay ou o se mundo é gay, pois a heterossexualidade não passa de uma imposição judaico cristã. Afinal, em tempos da Grécia e Roma antiga, o relacionamento entre homens era até mesmo incitado, principalmente pelos gregos, pois eram tão machistas, que muitos sábios se recusavam a dividir o prazer com um ser tão inferior quanto a mulher. Preferiam estuprar animais ou se relacionar entre si.   Até onde vai a misoginia de uma sociedade... Em Roma, praticamente todo menino era estuprado por um "mentor sexual" que lhe ensinaria o sexo... Eriveltom foi o primeiro e o amor da vida do meu irmão. Foram anos de relacionamento. Na minha famíl
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NÃO PODE RIR MOMENTO BIZARRO DA VIDA DA ANITA Esse é um momento que por mais de 20 anos, causou-me crises de risos incontroláveis. A ponto de causar dor na barriga. Talvez seja um exemplo de patriarcado vigente na minha família. Era explícito, escabroso e injusto. A diferença de crianção de meus irmãos e eu era clara. Toda liberdade para eles, homens e proibições para mim, mulher. Não podia rir, falar sacanagem, embora ouvisse sempre, não podia opinar. Qualquer coisa diferente que eu dizia, sobrava para a coitada da empregada, acusada de "encher minha cabeça" de caramiolas. Sendo que as coisas mais cabulosas eu ouvia de dentro da minha casa, havia a escola... Gente, eu não era um eremita, embora minha mãe preferisse que fosse. Mulher podia até ler, mas não podia conversar com ninguém, nem com ela o que aprendia, convivia. Autoestima também era perigoso, ela sempre me botava pra baixo na frente das pessoas. Ela tinha certeza que se eu me destacasse, seja co