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Mostrando postagens de novembro, 2016
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CRÔNICAS ROXIANAS A Princesinha de Santa Amélia   "Gata borralheira você é princesa" Aproveitei a meia folga que tive no dia de finados para visitar o meu irmão. Era uma oportunidade única de encontrá-lo em casa cedo e de fazer uma boa caminhada. Atravessei a linha do trem, numa passagem clandestina. Poderia subir o viaduto, mas esqueci dele. Na linha do trem, é raro, mas você pode se deparar com algum jovem fumando a sua maconha e com a terrível geração Z tacando pedras no trem e até em você. Geração Z é a geração que nasceu em meados dos anos 90, que não tem bosta nenhuma na cabeça, vampiriza os pais, não têm educação mínima e nem limites. No cruzamento da Bayer, encontrei o que já esperava: Urubus. Devia haver uma centena deles, todos atraídos pelos despachos de macumba constantes neste local. De vez em quando há um bêbado entre eles, que aproveita a cachaça, quando não, um conhaque, a sidra e como vi uma vez, Whisky oferecidos ao povo d
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O NATAL DE POLIANDRA Quando eu era criança, o costume da minha família era toda ela se reunir na casa dos meus pais. Os mais bem sucedidos do clã. Apenas um tio que era tão bem sucedido quanto e algumas irmãs da minha mãe não compareciam na data, estas por preferirem passarem o natal na delas, avessas a aglomerações muita das vezes forçada entre parentes. Havia um casal de primos que só via nessa data. Alexandro, um pouco mais novo que o meu irmão caçula e minha prima Gisele um pouco mais velha que eu e minhas outras primas. Alexandro ficava com meu irmão, mas sempre que seu pai abria uma oportunidade de ter criança (homem) por perto dos adultos, colava na aba do pai. Gisele era uma chata, e desde os onze anos já se sentia uma “moça”, não participava das brincadeiras, não tomava banho de borracha e não saía de perto das asas da mãe. Seu papo era sempre o mesmo: o de quanto se divertiu com os adultos (mulheres) na cozinha. Homens na sala bebendo e mulheres na