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Mostrando postagens de setembro, 2019
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VERÕES 90 A cada verão, ocorre o fenômeno de emburrecimento social. Se fosse um fenômeno cíclico de estação, eu não me importava, mas desde o início dos anos 90, a cada verão ficamos cada vez mais burros, cada vez mais contrários a nossa realidade, cada vez mais cegos ao qua acontece diante de nós, cada vez mais tolerante com o que há de pior na sociedade, como por exemplo a pedofilia. Os anos 90, foi a pá de cal para o que nos tornaríamos logo a seguir. a colheita e também a semeadura. Os anos de ditadura militar, nos fez tornar distantes e apáticos da política, nos anos 90, Gramsci colhia os seus primeiros frutos. Não éramos apenas indiferentes e apáticos, nos tornamos burros e defensores ferrenhos dessa ignorância que acomete hoje, quase a metade da população, sendo que entre a classe artística e a midiática, ele é quase 99%. Pessoas que se tornaram ricas com o seu trabalho, que pagaram 2 milhões por uma casa em portugal, e faz vídeo questionado a razão do pinto
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A HISTÓRIA DE BETO Beto é um viadinho que conheci nos meus tempos em que frequentava a macumba. Ele foi o segundo caso do meu irmão Almir. O primeiro foi o Eriveltom. Vou falar do Eriveltom um pouquinho: Tudo que sei é por convivência e por dizeres de terceiros. Não vou aqui questionar se as pessoas nascem gay ou se tornam gay ou o se mundo é gay, pois a heterossexualidade não passa de uma imposição judaico cristã. Afinal, em tempos da Grécia e Roma antiga, o relacionamento entre homens era até mesmo incitado, principalmente pelos gregos, pois eram tão machistas, que muitos sábios se recusavam a dividir o prazer com um ser tão inferior quanto a mulher. Preferiam estuprar animais ou se relacionar entre si.   Até onde vai a misoginia de uma sociedade... Em Roma, praticamente todo menino era estuprado por um "mentor sexual" que lhe ensinaria o sexo... Eriveltom foi o primeiro e o amor da vida do meu irmão. Foram anos de relacionamento. Na minha famíl
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NÃO PODE RIR MOMENTO BIZARRO DA VIDA DA ANITA Esse é um momento que por mais de 20 anos, causou-me crises de risos incontroláveis. A ponto de causar dor na barriga. Talvez seja um exemplo de patriarcado vigente na minha família. Era explícito, escabroso e injusto. A diferença de crianção de meus irmãos e eu era clara. Toda liberdade para eles, homens e proibições para mim, mulher. Não podia rir, falar sacanagem, embora ouvisse sempre, não podia opinar. Qualquer coisa diferente que eu dizia, sobrava para a coitada da empregada, acusada de "encher minha cabeça" de caramiolas. Sendo que as coisas mais cabulosas eu ouvia de dentro da minha casa, havia a escola... Gente, eu não era um eremita, embora minha mãe preferisse que fosse. Mulher podia até ler, mas não podia conversar com ninguém, nem com ela o que aprendia, convivia. Autoestima também era perigoso, ela sempre me botava pra baixo na frente das pessoas. Ela tinha certeza que se eu me destacasse, seja co
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COMÉDIA DO PATRIARCADO PRIVADO IV(?) OU V(??) Dá Pra Mim, Sua Piranha! Justiniano ou Tianão, era um cara que vivia de consertar televisão, aparelho de som, ventilador. Alugou o antigo imóvel da família Cancius, que era um pequeno bar, e iniciou a sua vida financeira. Era um mulato, de cabelo afro, bem cortado, e sempre havia a presença de um bigode enorme, daqueles que daria para pentear  tranquilamente ou até fazer uma escova de salão com ele. O bigode espesso, formava um arco que envolvia a boca, até a mandíbula. Alto, bem alto, quase dois metros, mas não era nenhum marombeiro. Suas coxas e braços eram grossos graças a genética, sua barriga era saliente, porém não escandalosa. Ninguém sabe de onde veio, pagou seis meses de aluguel adiantado, e sua lojinha logo se encheu de aparelhos. Em tempos em que se comprava um ventilador Faet em 12 ou 14 prestações, isso, quando se conseguia o quase impossível crediário, comprar coisas novas, quase nunca era a opção do b