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Mostrando postagens de junho, 2018
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Eu Que Quis Não procuro parentes e amigos. Por opção Decisão Livre escolha Motivos: Inveja - Eu assumo. Eu sinto inveja. Não desejo mau a essa pessoa. Porém, não me sentia bem em conviver ao lado de quem tudo da certo, enquanto em decaía. Não quero ser a amiga pobre, tão pouco a "abeira" de ninguém. Vergonha - Tudo deu errado, tudo tá dando errado. Vivo em um ambiente sem respeito. Voltarei a procurar essas pessoas, quando reconquistar tudo que perdi. Gente falsa - Analisando bem, foram elas que saíram da minha vida. Seguiram seu caminho. Querem que eu visite suas novas casas, mas não vou fazer. Se o destino se encarregou de afastà_los de mim, é obrigação minha me afastar desse tipo de gente. Tomar vergonha na cara. Malévolos - Ainda sou obrigado a conviver com alguns. O mal é cínico, asqueroso, escroto, hipócrita, fingido. O mal nasceu e reinou em minha família. Tanto como pessoa, como maldição , destino carma ou seja lá o que for. Cortei
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A Entrevista? Mas afinal, o que querem esses RHs? Acho que deparei_me com um que queria ser psicólogo ou jornalista... Amigos? Não tenho. Família ou chocadeira? chocadeira Pai ou mãe? Escutou a última resposta? Irmãos? Nem de fé Nem de sangue Sexo? ... Fracasso? Se fosse uma vencedora, eu estaria aqui na sua frente? Vergonha? Meu 1° livro, e a culpa é totalmente minha. Sorriso? Nunca mais. Sonho? Coragem para morrer. Realidade? Um terror Vício? Comida, bebida e cigarro. Odeia? RHs... Ama? (Ainda) a vida. Um livro? O próximo Um desejo para o mundo Extinção da humanidade O que pediria a Deus? Que Kardec tenha se enganado e mentido. Arrependimento? Nascer Companhia? Dispenso. Pesadelo? Apocalipse zumbi Filme? indomável Sonhadora Mal do mundo? Socialismo Islã RH Bom do mundo? O planeta Ela começa a explicar sobre a seleção e avisa que me ligará. Agora não lembro se é pra vaga de emprego ou int
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MOMENTO BIZARRO DA VIDA DA ANITA O luna park Havia uma grande novidade na Baixada Fluminense, um novo parquinho, com atrações inéditas na região. O alvoroço era tanto, que o novo empreendimento de Orlando Orfei abusou. Eram tempos pré código de defesa do consumidor, ele descaradamente cobrou para entrar e para participar dos brinquedos, algo, acredito eu, totalmente proibido hoje. Todos achavam um absurdo naquele tempo, mas a carência do povo da Baixada era tanta, que aceitou pagar por esse roubo. Cheio para entrar, cheio para comprar os bilhetes dos brinquedos. O parque parecia um formigueiro. Tudo ia bem. Era eu, Alex e minha madrasta Ângela. Ele tinha uma "quase montanha russa". Cada carrinho com dois bancos, que não poderiam ficar vazios. No andar da fila, Alex se separou da gente, para o carrinho não ficar vazio. Eu e Angela fomos no outro, duas pessoas na frente, e nós atrás. Quando saímos do brinquedo, encontramos meu pai com cara de brabo. Deu um emp
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As Copas e Eu A copa + antiga que lembro é a de 82. Meu pai enfeitou todo o quintal com as cores do país. Era o auge financeiro da família. Fui uma ouvinte e testemunha compulsória do momento, pois o pais por meses só falou sobre a maldita seleção canarinho. A minha lembrança da de 86 são as folgas da escola. Foi o ano do início da destruição nuclear e queda financeira da família, pois minha mãe morreria meses depois. Nunca assisti os jogos com a família. Ficava sozinha no quintal brincando com sucata. Acompanhei a de 90 pelo rádio, pois não tinha tv. E não tenho até hoje... Em 94, tive uma síntese do que seria minha vida adulta. Assisti a final na casa que um dia foi um lar. Não havia ninguém nela. Meu pai morava em outro lugar, um irmão casado, os outros dois com suas turmas e casas. O Brasil em festa e eu sozinha naquela bolha silenciosa, decadente e assombrada. 2002 Indiferente de início. Os jogos eram tarde da noite ou de madrugada. E trabalhava.  Com
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Um Recalque de Família Dona Maria foi uma das pessoas + insuportáveis que apareceu na minha vida. Como me arrependo hoje da paciencia que tive com ela. Uma velha decadente, difícil de se dar. Possuía um ódio inexplicável pela filha. A criticava desde o parto. Com os filhos homens, um alcoolotra diabético que perdeu a perna para a doença e outro muambeiro, nunca pegou pesado com eles. So em ver a foto da filha, já falava coisas ruins dela. Na juventude rogou uma praga ao seu irmão, definido por ela mesma como o preferido, o amigo, o irmão que amava verdadeiramente, por este ter se recusado a beber uma caipirinha feito por ela. Alegando ser casado e em breve pai. _Não dou um ano pra você tá morto! Dito e feito. Em um ano, morria seu amado irmão, devastado por um câncêr. Isso, pra um cara que ela amava! Apesar de tudo, ate hoje, a minha inexplicável paciência, gerou um fruto. Coisa rara e caríssima nos anos 80: um perfume importado
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A Primeira Palavra Difícil que Aprendi Criar filhos é difícil, cansativo e caro. Tanto para o bolso, quanto para a alma e psiquê Os pais não podem, e infelizmente, nem devem se distr aírem por um minuto. No minuto em que ficamos sem a supervisão de um adulto, mãe, pai, empregada ou tio... Eu e meu irmão Alex, os dois + novos do quarteto que forma a cria, tivemos a brilhante ideia de "brincar de bêbado". Empilhados os travesseiros em cima do sofà, Alex sentou por cima deles, e começou a simular um "joao bobo", comigo de frente amparando. Na vez dele, deu tudo certo, na minha... Lembro até hoje do barulho do impacto e da minha cara no chão, e do meu grito instantâneo. Instantâneo também foi o desaparecimento do Alex. Como se no milésimo de segundo após a queda, abrisse um buraco de minhoca, e ele fosse sugado por ele, pois não lembro dele nem nos dias seguintes. A dor era lancinante, a pior de toda minha vida. Mandaram o meu irm