O Peito Pensante

O PEITO OPINA IRONHIDE (2010)   Quem nasceu na década de 70/80 e passava os domingos de manhã, assistindo os desenhos da TV Globo deve se lembrar de um combo de desenhos maravilhosos exibidos nesse horário: Não sei se era bem nessa ordem, mas vamos lá: O desenho baseado no filme homônimo: Os Caça-Fantasmas, GI Joe, Thundercats e Transformers. Por causa deles, os meninos ficavam em casa a manhã toda e na hora do almoço de domingo, a mãe não precisava ir para o portão gritar o nome do filhote para sentar na mesa e comer. Embora Transformers às vezes fosse exibido ao meio dia ou meio dia e meio, aí o problema era outro, convencer o moleque de sair da sala e vir almoçar na mesa, com a família, como era o costume da época...   Não sei bem a razão, eu era fã de todos, mas Transformers era o meu preferido. Deixava de ir à praia, minhas tias apareciam pra me convidar pra sair com elas e minhas primas e dizia não. Tudo pelo desenho. Havia perdido o desenho onde mostrava Ironhaid

  CONSTRUINDO O FEIO Dizem que o feio não nasce. Torna-se.   Pessoas ditas feias podem não se sentirem assim, mesmo que um ou outro babaca comente com seus amigos o quanto ela é feia. Contudo, sabemos que esses comentários, essas “opiniões” não são gratuitas. Quando a pessoa é feia e se senti assim, ninguém comenta ou critica. Haverá piadas de gente sem graça, mas quando um ser faz questão de espalhar a sua opinião sobre a aparência de alguém, fomentar comentários reprovativos a sua beleza entre os e os não seus, mesmo que ele, de forma fria e estética, esteja dizendo o óbvio, não é a feiura que lhe incita tantas narrativas.   É o fato da feia não se sentir feia. Ser segura, ser vaidosa, ter namorado e/ou pagar suas contas sozinha. Vou me restringir a feiura feminina, afinal, homem não nasce feio, nasce pobre, homem não envelhece, troca de esposa.   Seguindo a maré:   Construindo o feio:   Nascer mulher. A partir do nascimento, não levando em conta as exceções, a