PRÓLOGO
O texto é antigo.
Eu esperando reconhecimento pelo meus escritos. Não espero não. Apenas escrevo, e obrigada a todos que comparecem aqui e leem |
Foi uma brincadeira, esses estalos que aparecem na mente. A maioria dos meus textos aqui, são estalos. Escrevo na hora e publico.
Primeiro, publiquei ele na minha falecida página no Facebook. Pagina que criei para promover o blog, mas o efeito foi zero.
Ela nunca aumentou (em nem mesmo), em 0,000000000000000001% as visitas no blog. Como sou apenas eu, e não tenho uma produção em massa de textos, afinal, trabalho, nunca recebi um puto por isso, nem após a publicação do pix, além de não ter um cronograma estável, tipo, "toda sexta texto novo", tinha que preencher a páginas com curiosidades, crônicas, qualquer coisa, porém, não qualquer merda. Não havia putaria, memes. Eram publicações sobre cultura, e um humor sutil, nas palavras de um cara que curtiu a página: "inteligente".
Anos 80, nostalgia, livros, memes criados por mim...
Seis anos, 600 curtidas suadas. Isso porque num determinado momento, para promover o meu fracassado livro, paguei anúncio no Facebook e consegui uns gatos pingados.
Essa paródia publiquei na página, depois no Tumblr, e pra minha surpresa, não havia publicado aqui.
Um blog pelo qual nunca paguei anúncio, mas que possui (poucos) leitores fieis. (Desculpa, eu não sabia que os tinha) A quem devo respeito, afinal, pensei em abandonar o blogger, mas aqui também é o meu divã, prozac, conselheiro, devaneio.
Aqui, eu não piro de uma vez, e não cometo uma besteira.
A gente tem que ter esperança, perseverança, acreditar em si mesmo, porém, chega um momento que devemos enxergar a realidade. E demorei 6 anos para isso.
Tanto esforço, tanto tempo desperdiçado, pesquisa, criações próprias para quase zero curtidas. Ou no post ou na página.
Tinha uns cinco amigos fieis que sempre batiam o cartão lá, sou muito grata a eles, mas chegou um ponto que sentia que os incomodava, que eles estavam ali para me dar uma moral, pois se não fossem eles, sempre eles, apenas eles, a página seria um deserto.
Tomei a minha dose de simancol, e fui me despedindo aos poucos, avisei que não postaria mais nada, e depois de ainda pensar um pouco, acabei com tudo. Confiando na armazenamento de "dowloud"do Facebook, para depois descobrir que não conseguiria abrir o arquivo, perdi tudo, mas não me arrependo.
Com vocês:
BRINCAR DE VERSOS
Gente, é uma brincadeira, por favor, né?
A CASA MAL-ASSOMBRADA
Texto original: A casa de Vinícius de Morais.
Era uma casa mal-assombrada
Não tinha luz
Não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque a casa não tinha chão
Ela se abria
E engolia
O enxerido que ali aparecia
Podia ser fiel
Podia ser ateu
Cada um deles desapareceu
Não adiantou gritar
E bater na parede
Porque ninguém ouvia ele
Havia gente que não se segurava
Pipi nas calças
Sempre que ali perto passava
Alguns ouviam a casa lhe chamar
Embora nela
Nem os mendigos a fariam de lar
Era assombrada com muito esmero
_Quero mais almas!
Assim, te espero
Na rua dos condenados
Número zero!
Mais sobre a minha fabulosa e meteórica carreira de escritora 👇
Uma vergonha na qual peço perdão
Proposta indecente da editora "papa otários"
Cheguei a ter um perfil no Wattpad, mas que também não chamou a atenção de ninguém Essa era a capa da minha coletânea de contos de terror e fantástico.
Tá até hoje no Pinterst, mas se clicar na imagem, nada vai abrir. |
Também publiquei lá o Drica na Escola.
A maioria dos novos escritores, bancam seus lançamentos. É mais para satisfação pessoal ou pra quem tem bala na agulha de promover sozinho a sua obra. Não tenho dinheiro pra isso, e o blog, apesar de pequeno, já faz isso. E não gasto um puto com ele.
Os novinhos talvez nunca tenham ouvido falar de Vinícius de Moraes, quando ele morreu, eu era criança, mas minha geração cantarolava seus versos infantis de cor, via especiais infantis da Globo.
A história do poema que virou música que fundiu a cabeça de muita gente.
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Nem eu.
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