UM PAÍS DAS PEQUENAS AUTORIDADES
Quando você entra numa repartição
pública, e logo de cara vê aquele cartaz sobre uma lei em que o “desacato” a um
funcionário público pode implicar em cadeia. Temos a noção do que o Estado
pensa do cidadão:
Somos os burros de cargas.
Nosso papel é de ser chicoteado,
humilhado carregar o pesado fardo de um Estado opressor, explorador, que não dá
a mínima pra ti.
Creio que vocês devem estar cientes
do empresário negro que recebeu um mata leão da polícia baiana, dentro de uma
agência da CEF.
Tudo que ele queria era ser atendido.
Depois de ser totalmente ignorado pelos gerentes, no fechamento da agência se
recusou a sair, a polícia foi chamada, e deu no que deu.
Ahhh... Mas não são todos assim!
Eu sou funcionário público e sei o
que passo. As pessoas já chegam socando a mesa, são mal educadas!
Eu sempre atendi muito bem a quem me
procura!
Talvez, extremos como os descritos
acima, não.
Afinal, o cartaz ameaçador inibe.
Contudo a regra é essa:
O mau atendimento.
O desprezo total por aquele que lhe
paga o seu salário com os impostos.
Eu passei por tantas agruras numa
Caixa Econômica, outra ainda pior no extinto Banerj.
E na única vez que precisei de um
atendimento hospitalar, foi horroroso.
Seguiram a cartilha à risca:
menosprezo, mal atendimento. E se não procurasse um médico particular, eu teria
uma boceta na testa. Costuraram a ferida de qualquer maneira.
O que faz esses agentes públicos
serem tão ruins?
A estabilidade e o direito de greve
totalmente livre. Param por tudo e qualquer coisa. Sabem que punições não
haverá para qualquer abuso.
Cara, eu sinto que estou muito doente.
Meu corpo envia sinais de que minha saúde está cambaleante. Um dia irei cair no
chão e não me levantarei mais.
Não tenho plano de saúde.
A última vez que procurei um posto ambulatorial,
assim que entrei no consultório, dei de cara com a cara de nojo do Dr, Jorge.
Nunca mais voltei.
Ao menos, nesse caso, o meu corpo se
curou sozinho. Pois o remédio receitado por ele, teve efeito zero, descrevi
isso na segunda consulta, ele passou a ter mais ódio de mim ainda, Um ódio gratuito,
diga-se de passagem.
É a regra. Os políticos trabalham
para eles. Não para nós. Eles têm a mesma visão sobre o brasileiro “comum”, sim
comum, pois essa classe se acha especial e acima de todos.
Não sei se um dia conseguiremos mudar
esse comportamento.
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