COMPILADOS TUMBLR - POEMAS VERSOS RIMAS E RINHAS

Aqui estão os poemas que ousei escrever e publicar na rede.

Gramaticalmente, nem sei se são. Não entendo de quarteto, terceto, estrofe...

Alguns nem títulos possuem, afinal, era postagens aleatórias. Fique à vontade.

Divirta-se!





Não vou desistir.


Às vezes penso:


Já é tarde


Perda de tempo


Está se se enganando


Já deu


Já era


Sem chances


Meus fantasmas, minha sabotagem


Covardia?







SORRIA  A TRISTEZA NÃO CHORA

Não sei se alguém sempre mau humorado

É uma pessoa triste

Mas pode ser

Os brutos e arrogantes podem ser tristes?

Nunca.

Eles mastigam a infelicidade e transforma numa coisa maior

Dominante constante. Ao seu favor

Não sei se os tímidos e reclusos são tristes

O sentimento dominante é a paralisia de todos o sentimentos

Exceto a covardia

O medo e o orgulho

O guerreiro encolhe pouco a pouco a cada derrota

O condenado orgulhoso nunca chora

Se o cara sempre sorri

Por vezes, é um sorriso triste

A tristeza não tem cara

Nem vestimenta

Sentimento oculto

Vergonhoso






O NEGOCIADOR DE FORTUNAS

 

 O preço da vida cabe neste poema?

 (Poema?)

 A vida é efêmera

 Pesada

 Amarga

 O preço da vida cabe em qualquer poema

 Texto

 Comentário

 Frase

 Palavra

 Figurinha

 Vídeo

 Manuscrito

 Blog

 prescrito

 A vida num bilhete pendurado na geladeira

 Barato é o amor

 A felicidade

 A saudade

 A culpa

 E as desculpas


 

 Desculpe-me

 Mas eu vou viver:

 Sofrer

 Sorrir

 Mentir

 Amar

 Odiar

 Perdoar

 Acreditar

 Persistir

 

 A vida não tem preço

 O multiplicador de tudo que presenciaremos

 

 Sentimos, testemunhamos e morremos

 Pagamos caro...

 Porque estamos vivos!





Mais uma brincadeira. Se é um poema, deixo por conta e risco

A CAIXA

 Estrou de saco cheio de ficar triste

Eu estou triste

Eu sou triste?

Não quero rir de piada

Sorrir de momento

De qualquer evento

Eu quero ser feliz

Com intervalos de tristeza

E não triste

Com falsos momentos de alegria

 Quando eu fico feliz

Comemoro

Danço

O corpo fica leve

Mas vem a tristeza

O medo de que o futuro apareça

E me destrua novamente

O corpo cai

A alma desaba

Mais uma vez derrotada

 Não quero motivos

Quero sorrisos

Quero amar

Preciso me relacionar

Viver sem temer

Enfrentar, ganhar

Sem medo de perder

Destruir a caixinha

Que cada vez mais me sufoca

A vida cada vez menos me importa


Ou sentimento pomposo

O resplendor da face carente

Ninguém quer ficar ao lado de pessoas tristes (Depende!)

Já pensou no absurdo de dividir sua tristeza com quem mais ama? Nem sempre...





Hoje me senti vazia

Perdida, tendo a certeza de onde estava

Num looping eterno de tentativa e erro(?)

Fiz tudo certo

Deu tudo errado

A escada está ao meu lado

Subir novamente

Quebrar as pernas ao cair em mais um abismo.

Tenho outra opção?

Arrastar

Subir, ralar os joelhos, unhas arrancadas

Machucada

Não me importo, eu só queria sorrir no final.





CEIFADOR


Saiu o ceifador a caçar

Caçou o dia todo

E boa parte da noite também

Nas costas, almas a carregar

Nas bolsas almas a chorar

Caça (mata) ceifava (mata) tranquilo

Sem culpa

Sem descanso

Indiferente

Ele vive de matar gente.

“Eu não mato ninguém

As pessoas envelhecem

As pessoas se matam

Matam-se entre si

É matar ou morrer

Nesse mundo feito para o Homem viver

Maltratam o espírito

Desgastam o corpo

Sobrou para mim

Recolher o entulho

O urubu do submundo”











DIAS MELHORES VIRÃO (?)




Por um breve período da minha vida

Eu caminhei numa estrada parecida com a de muitos

Asfalto

Terra batida

Flores

O asfalto tinha seus buracos e desníveis

A terra batida as suas poças escorregadias

As flores com seus espinhos

Foi quando a minha frente deparei-me com um chão de lava

Olhei para os lados e não vi caminhos alternativos

Pisei, caminhei, corri, superei

No final caquinhos de vidro

Com os pés em carne viva pisei

Andei

Corri

Desesperada, até pulei

No final, pregos voltados para cima

Com os pés em carne viva e sangrando muito

Pisei

Caminhei

E até pulei

Tudo na pontinha dos dedos, para não pisar em nenhum

Como uma bailarina

Superei

Depois vieram as pedras escorregadias

E o sangue ainda escorria

Pisei

Caminhei

Não pulei

Varias vezes escorreguei e caí

Em momentos, de quatro fiquei

Com dores pelo todo corpo

Superei

Então veio a lama

Minhas pernas afundavam

Meu corpo em meio à lama agarrava

Quanto mais me mexia

Mais afundava

Houve momentos que nadei

Foi nesse momento que vi o céu

Estrelado, vivo, brilhante, único

Deitei

Hoje eu boio na lama

Deixando ela me levar

Sob o testemunho das estrelas







MOMENTOS

(Não é um poema)

Hoje estou alegre

Sinto a felicidade que sempre me perseguiu

A felicidade triste

A tristeza que me deia sorrir

Zombar dela

Sendo que

Quando zombo dela

Eu zombo de mim

Arrasto-me no chão

O frio na barriga congela

O corpo treme

Porém, eu estou sorrindo

Começo a gargalhar

Rolo no chão

Descontrolada

Animada

A tristeza oferece a sua mão

Sorrindo

Será ela a minha felicidade?

Onde está o sorriso sincero e puro

A alegria descontraída

Encaro infelicidade

_Vai me rejeitar?

Em quem, além de mim, confiarás









POEMA? SEI LÁ! DEIXO VOCÊ CLASSIFICAR

Hoje estou em fúria
Minhas mãos se contorcem
Esmago minhas palmas
Preciso gritar
Com quem?
Não tem ninguém
Motivo?
Princípio

Hoje estou triste
A barriga gela
As pernas tremem
Medo do que não sei
Se sei, esqueci
Se motivo há
Não entendi
Sem forças, caí

Hoje estou indiferente
Não quero sorrir
Conversar
Interagir
Não escuto
Não leio
Só vejo
A sombra de mim

Hoje…
Estou feliz?
Do quê?
Por quem?
Eu respiro
Como
Trabalho e durmo
Agradeço a Deus pelo meu importuno 









MEU PRIMEIRO POEMA

Primeiro, único, último
Assim queria eu que fosse
Tenso, livre, dizendo as coisas
Caladas
Mutiladas
Perdidas
Famintas
Arrependidas
Vingativas
Roubadas
Tudo verdadeiro
Na mentira do possível
Na dureza das pedras
Que soterram o corpo mais puro
A paixão dos suicidas
Que morrem em lágrimas sorrindo

Original: Manuel Bandeira-Libertinagem
Versão: O Peito Pensante






Não coloco títulos em poemas, pois não sei se realmente são

O que você está dizendo?

Eu sinto dores

Passo todos os minutos da minha vida

Sufocando meus gritos

O que está pensando?

Eu não aguento mais.

Tudo dói

Embora nada me machuque

Ajude-me

Ouça os gritos do meu silêncio

São ensurdecedores!

Permita-me chorar ao seu lado

O que está fazendo?

Eu sinto a faca cortar

O meu sangue jorrar

Que alívio!

Quanta bobagem

Sem importância

Fiz macarrão

Não se atrase, te amo

Sinto muito…





 

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