
O ESPELHO Quando eu era criança, havia em todos os mercados, até mesmo em grandes redes da época, como as Sendas, atual Extra, um macarrão que era vendido a granel. Você pedia para o atendente, e ele colocava dentro de um saco de papel, o quilo pedido. Era um macarrão sem marca, e que possuía todos os tipos de macarrão. Obviamente não podia escolher, pois estava tudo misturado: espaguete, parafuso, ninho, talharim, canelone, concha e outros “macarrãozinhos de sopa”. Era bem baratinho e sempre havia uma dona de casa comprando dele. Não temo em dizer que esse macarrão, oriundo de embalagens rasgadas e de massas próximas do vencimento: Nunca matou alguém. Infelizmente ele desapareceu. Provavelmente sob os rigores da vigilância sanitária. A mesma que ordena que legumes em vias de vencimento sejam jogados no lixo e não doados. A mesma que implica com os queijos caseiros. Sim, precisamos dela, embora o abuso de poder e o excesso de regulações seja basicamen...