TRANSFORMERS WAR FOR CYBERTRON


Uma cena do desenho dos anos 80. Quem gostava, vai adorar War for Cyrbetron
 

 

Perdi o meu Amazon Prime, era hora de escolher outra plataforma.

Globo Play: hummmmm... Tem as novelas antigas que você de vez em quando cavuca no YT para assistir, mas o seu aplicativo de celular é muito ruim. Achava que fosse coisa do meu aparelho, mas não, todo mundo reclama. Se houver carnaval no ano que vem, talvez eu pague para assistir os desfiles. Coisa que faço todo ano, porém com o áudio da Globo desligado, ouço pelas rádios. Os narradores não um lixo.

Já se tem por aqui HBO MAX? Dizem que é tão bom, vasto e variável quanto o Disney Play, mas não. O preço, até onde sei, é ou será muito mais caros que as outras plataformas.

Voltei para o Netflix. Plataforma que conheci por parentes. Porém, depender da senha dos parentes é meio arriscado. Pois eles podem mudar a senha e você não ter a cara de pau de perguntar a razão e pedir a nova.

 

As meninas dos anos 80, mesmo que talvez, excluídas das
 conversas com os meninos sobre o desenho, em páginas de fãs, criaram suas versões femininas. Adicionadas mais tarde no desenho original. 

A maior razão para o retorno de uma plataforma que não me agrada muito, ideologicamente, é isso mesmo, ideologicamente, foi uma resenha que assisti sobre uma minissérie(?) :

Transformers War for Cybertron.

Conta a história dos robôs, antes da chegada ao planeta Terra.

Por Graças! Que surpresa!

O desenho, é pra você e eu:

Seres humanos com  mais de (pra lá de!) 40 anos, que acompanhava os desenhos nas manhãs de domingo na Globo.

Antes de aparecerem com aquele blá blá blá de proibirem anúncios ao público infantil na TV aberta, quando nós éramos disputados e tratados a pão de ló, pelas redes de televisão.

Tivemos desenhos até hoje inesquecíveis nos combos de domingo de manhã:

Os Caças-Fantasmas

Thandercats

GI Joe

E Transformers

Para minha tristeza, eu não acompanhei os últimos episódios exibidos pela Globo, pois não tinha TV em casa. Lembro que ela começou a exibir a saga “A Desforra”, e logo em seguida o desenho saiu do ar. Pra nunca mais voltar.

Colecionei as revistas em quadrinhos, desenhava as minhas historinhas.

Assisti Transformers o Filme e xinguei muito a morte do Optimus Prime.

O Robô gigante que devorava planetas mecânicos, era uma clara versão do Galáctus, (o último trabalho de Orson Wells, que dublou o robô gigante, no original) o devorador de mundos da Marvel. Não é coincidência.

A ideia crua era japonesa. Sempre achei o desenho meio que anime, até descobrir que era realmente americano, porém, o que nasceu primeiro foram os brinquedos japoneses. A indústria americana, para vendê-los no país, chamou a MARVEL para criar uma história que originou uma franquia com mais de 35 anos.

Todo mundo fala mal dos filmes do Bay, mas eles estão aí, com um público cativo, nunca decepcionando a bilheteria.

A franquia, para minha tristeza, na parte desenho, sofreu adaptações para atual geração “Deby e Loyde”. Embora não tão ruins quanto Novos Titãs em Ação e o terrível Thandercats Wuaar, pra mim é Thandercats ARG!!

Se por aqui, vivemos um vácuo de quase 20 anos. Nos EUA, a franquia nunca morreu. Sempre havia revistas e desenhos por lá.

Eu achando que a única tarada fosse eu, por imaginar essas coisas. Na página do desenho, há comentários sobre: Como, se não tem?  Deixo por conta da sua imaginação.
 

É na adaptação de uma série em quadrinhos que esta se espelha.

Meu caro contemporâneo.

Meu amigo, que como eu, não pôde importar as revistas, que se sente ainda excluído do universo Transformers, por causa dos filmes do Bay, e dos atuais desenhos.

TRANSFORMERS WAR FOR CYRBETRON E PARA NÓS!!!

Não digo que você não deva assistir com o seu filho, pra mim deve, mas a minissérie é, antes de mais nada, um resgate dos fãs que assistiram o desenho original, que cresceu levando uma lembrança maravilhosa da infância.

Com os robôs originais, e os que vieram depois, juntos. Com menções do desenho dos anos 80.

Mostra um pouco da história de Megatron e Optimus.

Mega, um gladiador/escravo. Prime, um mineiro. Ambos se revoltaram contra o sistema de castas, e juntos, iniciaram uma revolução, até que ambos os líderes caminharam por rumos diferentes. Prime que a liberdade, Mega, ser o líder supremo de toda Cyrbetron.

O desenho é sombrio, com mortes e até cenas fortes de execução e uso do cadáver de um autobolt, para à partir dele, criar um vírus e matar todos os autobolts.

 

Nossa, para os atuais pedagógicos, é uma coisa assustadora para as crianças.

Não é não. Há valores, e por favor, crescemos com desenhos assim, e alguém aí se tornou um assassino por causa deles?

“Mas devemos combater a masculinidade tóxica”. Um menino deve crescer com valores sobre boiolagem e imbecilidade.

Afinal, quem aqui não teve pesadelos com Munn-Rá o de vida eterna, mesmo assim, amava os Thandercats?

São desenhos que passaram para nós o valor da coragem, lealdade, amizade. E porque não dizer: vida e morte?

 

Como não sou uma YT de desenhos, o que mais me surpreendeu, foi a qualidade da animação.

Ela parece uma pintura detalhista e realista. A textura dos robôs surpreende.

A cada frame, parece um quadrinho do Alex Roxx. É como assistir uma graphic novel animada.

O universo Transformers não nos esqueceu. Nos chama para um abraço, um carinho, pois se a franquia continua viva até hoje, foi por nossa causa. Eles reconhecem isso.

A minissérie termina com um gancho para uma continuação.

Assista, passe a diante. Só haverá realmente continuação se nós, geração 80, assistir a série.

Devemos isso aos realizadores, que em sua maioria, deve ter a nossa idade.

 

Preste atenção na trilha sonora: É perfeita.


 

 Tema de Transformes o filme, de 1986. A morte de Prime causou tanta revolta que os acontecimentos até aqui, foram apagados, ou quem sabe, acontecerão num futuro muito muito distante. Caso algum imbecil queira "renovar" a franquia, matando personagens que amamos.

 

 

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog