SEM IDENTIDADE

Estão nos empurrando para ele. Simples


Sabe, ao longo da história, ter vagina nunca foi lá algo de se orgulhar. O sangue menstrual era “doença de mulher”. Fora as religiões, escrita por homens, colocarem a culpa dos males do mundo, no sexo que carregava uma vagina entre as pernas.
Veio o feminismo, apesar do que fizeram com ele atualmente, trouxe o orgulho de ser mulher, mãe, batalhadora, cidadã a ser ouvido ou respeitado.
A mulher vive recebendo uma bomba atômica de guias de comportamento, e padrões a serem seguidos diariamente.
Varão, o orgulho! Ohhh!

É corpo perfeito
Roupa perfeita
Mulher que é mulher deve...
Cara, é um saco.
Mas nunca tivemos o questionamento do que somos.
Podemos ter origem secundária, duvidosa,(culturalmente) mas nunca deixamos de ser mulher.
Até que uma feminista socialista, que pra segurar o seu casamento, aguentou todas as imposições e humilhações do seu marido, isto é, pregava uma coisa e praticava outra.
Deixa eu ser o que quiser, sendo mulher, nunca deixando de ser mulher. Pois nasci mulher!

Escreveu: não existe mulher, torna-se mulher.
Não creio que ela se referia a questão biológica.
Simone falava das imposições sociais e educativas que o sexo feminino tinha desde o nascimento. Afinal, quantas mulheres não foram podadas em seus talentos, porque os pais achavam que o mais importante, eram os estudos do filho homem, que mulher com estudo e inteligência, não casava. Ou mulheres que ao se casar, abriam mão de tudo que conquistaram, a “pedido” do marido?
O atual movimento, ao lado do esquerdismo, está massacrando o sexo feminino.
A culpa não é dele. A culpa é dela.

Nos esportes, no trabalho...
Agora na sua identidade.
Eu não me importo, até trato travestis e trans no sexo feminino. Até uma bicha, se ela assim quiser. Não me atinge em nada.  
O problema, é que querem transformar isso em regra, e até mesmo em lei.
Querem acabar com os gêneros da língua portuguesa, destruir toda a identidade do sexo feminino.
Mulher não existe, se existe, tem que qualificar qual. Afinal, existem as mulheres que nascem com pinto.
Querem que eu divida o banheiro com mulheres de piroca.
Pode parecer controverso, mas isso é uma forma de destruir a individualidade.
Eu sei, como acabar com a individualidade de alguém, quantificando cada vez mais os gêneros?
Veja: A minoria, que deve ser respeitada, (deixo claro aqui), impondo regras à maioria, fará com que ela se acanhe, desapareça.
Não existindo mais sexo biológico, as pessoas perdem o que as definem primeiramente.

Homem ou mulher.
Você pode ser o que quiser depois, mas antes de tudo, será um homem ou uma mulher, pelo que carrega no DNA. XX ou XY.
Uma sociedade sem identidade, sem definição, é uma sociedade a ser controlada.
Fico imaginado o pesadelo que será, uma criança crescendo sem sexo definido, pela educação dos pais.
Com os homens é ainda mais grave. Pois tudo ligado a heterossexualidade vem sendo combatido e taxado de “masculinidade tóxica”.
Escola abolindo o dia das mães e o dia dos pais. Sendo que nessas festas, sempre aparecia a mãe indo nas duas ou o pai, indo nas duas.
Mães que são pais.
Pais que são mães.
Homens que são mães.
Mulheres que são pais.
Mas por favor, não tirem de mim, o que sou.
Eu sou uma mulher. Não um acidente da natureza que nasceu com vagina. E mesmo que a mulher arranque os seios e coloque um pinto, ela sempre será uma mulher. Se respeitar a minha individualidade, respeitarei a dela. Mas não faça disso, uma regra para toda uma sociedade.




Comentários

  1. Parabéns pelo texto... Eu gosto de ser mulher, e gostei do modo como fui educada, minha família as mulheres são fortes... Sempre foram...

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