COPACABANA Fiquei surpresa quando descobri que Rosa, há quase vinte anos, possuía um ponto nas areias de Copacabana. Era situada em frente ao posto 4, hoje, basta descer na estação do metrô e caminhar à praia que encontrávamos a sua barraca. Nela conheci personagens reais, comuns em todo lugar, mas que foi o meu primeiro contato com gente da Zona Sul do Rio de Janeiro. Ao todo, me decepcionei. Eram tão pobres como eu. Rosa me explicou que Copacabana era o subúrbio da Zona Sul. O bairro é recheado com prédios cujos apartamentos são minúsculos. Pequenos mesmo. Em suma alugados. Um aluguel, para os padrões da Baixada, caro, porém, valia à pena: perto do trabalho, próximo ao mar... Flor foi a freguesa da Rosa que mais me chamou a atenção. Beirando os quarenta anos, porém, vinte anos de sol, a envelheceu mais que o devido, era loira “verdadeira” com cabelo liso e ralo, baixinha, no peso ideal. Pelas suas costas o povo fazia escárnio da mulher: Vinte anos de pra...
Comentários
Postar um comentário