
A CRUZ INVERTIDA DO SUBCONSCIÊNTE E O ENIGMA PENHA Minha mãe sempre dizia que, quando Penha deixou de trabalhar na nossa casa, eu fiquei três dias em febre. Que eu era apegada a ela. Poderia ser muito criança, entretanto, eu lembro da Penha. Infelizmente não são boas coisas. Das torturas psicológicas que meu irmão fazia, coisa de irmão, tipo, ele fazer uma voz cavernosa e ameaçar do Hulk (o original da série de TV dos anos 70) vir me pegar. Do Almir me fazendo chorar por qualquer coisa assim parecida, eu baixinha, olhando para ela e Penha rindo de mim me encarando com seus olhos. Atravessando uma ponte, que passa por cima de um rio podre, aqui perto de casa, Almir me pegou pelos braços e me pendurou fora dela, me ameaçando jogar no podre Sarapuí. Ela com sua risada que soava como “risada malvada” de bruxa. Porém existiram bons momentos, eu deveria ser realmente apegada a Penha, porém, foram completamente apagados da minha memória. Não lembro desse apego, d...