O MISTÉRIO DOS LIVROS PERDIDOS
O MISTÉRIO DOS LIVROS PERDIDOS Quando eu terminava de ler um livro, comprado ou achado no ferro-velho, o colocava na grande estante da sala. Estante como aquela, é um móvel que não existe mais. Hoje é tudo rack. Meus pais na sua ingenuidade, preencheram os espaços da instante com dicionários de capa dura, vários volumes, enciclopédicos. Na escola sempre tínhamos a visita de vendedores de coleções. A pedido do meu irmão, eles compram a Enciclopédia de Pesquisa Escolares. Um clássico nas casas. Eu comprei o guia do estudante. Também compraram pra mim, coleção de contos mundiais infantis, do sítio do pica-pau amarelo (esta mais ligada à série de TV, do que a obra original de Monteiro Lobato, e a minha preferida, da turma do Lambe Lambe do Daniel Azulay. A última foi a enciclopédia Barsa, que me ajudou bastante nas minhas pesquisas escolares, em tempos da não existência da internet. Esses livros eram intocáveis. Já os que lia e colocava na estante tinham ...